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Considerações sobre o vídeo "A história das coisas"

Considerações sobre o vídeo "A história das coisas"

por Naiara Lobato Da Silva -
Número de respostas: 6

Aos colegas de turma e professor.

O vídeo nos ajuda a compreender através de uma análise em escala macro, como estão colocadas as linhas de relação da extração, produção e consumo, assim como estão colocadas às relações de poder e domínio desse sistema, instituições e atores envolvidos, que por sua vez encontra-se como um processo linear.

Essa maneira de gerenciamento da sociedade moderna que, prioriza o lucro a frente do bem estar social (consequentemente o ambiental também), de forma acelerada, não caminha junto muito menos reflete sobre a importância da dinâmica do planeta, dado os exemplos citados no vídeo de consumo exacerbado. A preocupação aumenta mais ainda quando se trata dos recursos naturais não renováveis e a disputa econômica e territorial destes.

Para ampliar esse entendimento não precisamos ir distante da nossa realidade brasileira, em que comprovações científicas de instituições de pesquisa são negligenciadas, uma vez que vão contra aos interesses de grandes corporações privada.

Nesse sentido, a discussão levantada a fim de suprir tais problemas não é simples e deve começar da reflexão no papel de cada indivíduo dentro de todo o processo, como um simples exercício do seu lugar no mundo, o que foi necessário para você ter e ser o que é hoje. Ou seja, enxergar certas ligações com o panorama geral.

Assim de maneira gradativa os sujeitos criam um despertar dos pontos críticos desse sistema, podendo posteriormente auxiliar na intervenção de um ou mais problemas. Nos exemplos do vídeo: direito do trabalho, consumo consciente, bloqueio de aterros sanitários, incineradores, e o mais importante fazer o governo para trabalhar pelas pessoas e para as pessoas de fato.

No entanto, essa responsabilidade também cabe a todos, de transformar o sistema linear em algo fechado e renovável, com ciclo energias limpas, economias locais, um sistema que não desperdiça recursos ou pessoas, bem como deixar a mentalidade de usar e jogar fora, pois “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” (Lavoisier).

A sustentabilidade, portanto, faz parte dessa escola de pensamento a qual deveria guiar a nossa e as futuras gerações o quanto antes. Há quem diga que é utópico e não é possível, mas essa mentalidade só nos levara para um caminho de situações instáveis e caóticas.  

Att, Naiara Lobato.

Em resposta à Naiara Lobato Da Silva

Re: Considerações sobre o vídeo "A história das coisas"

por Romilda Lima Pontes -
Olá colegas e professor!

Naiara, concordo com você, não sei se é somente utópico, mas acredito que pensar dessa maneira é um caminho uno para a permanência da vida em nosso Planeta. E lógico, todos somos responsáveis pela permanência do sistema capitalista que transforma os recursos naturais em produtos industrializados e de pouco tempo de uso. Se somos responsável por esse sistema , podemos então modificar com atitudes renováveis e começar a ter atitudes contrária ao sistema, não se importando com o modismo, não deixarmos sermos ludibriados com as propagandas. Pensar que os recursos naturais são bens findáveis e sem eles a vida humana não terá futuro.
Em resposta à Naiara Lobato Da Silva

Re: Considerações sobre o vídeo "A história das coisas"

por Geisse Brigido De Souza -
Olá Naiara,

Suas observações sobre o vídeo nos leva a refletir sobre a dicotomia entre capital econômico e recursos naturais, sendo que para a existência do mercado é necessário a disponibilidade dos recursos naturais, porém a exploração irracional põe em risco a capacidade de resiliência da natureza, comprometendo a própria cadeia de produção mercantilista.
Quando você alerta que a mudança começa com a reflexão de cada indivíduo, nos lembra de que o desenvolvimento sustentável se inicia por nós, pelo que consumimos, de quem compramos e o que valorizamos.

Abraços

Geisse Brigido
Em resposta à Geisse Brigido De Souza

Re: Considerações sobre o vídeo "A história das coisas"

por Naiara Lobato Da Silva -
Essa discussão do que consumimos, compramos e valorizamos, é interessante para se refletir sob a ótica do ser amazônico, na qual deveríamos nos orgulhar de costumes ribeirinhos que são pluralmente sustentáveis, em que a valorização da natureza seja como fonte de renda, transporte ou alimentação, por exemplo, se dá nos moldes de respeito e atenção para as futuras gerações.
Em resposta à Naiara Lobato Da Silva

Re: Considerações sobre o vídeo "A história das coisas"

por Magno do Nascimento Pimenta -
Comentando um pouco...Quando você insere que "A preocupação aumenta mais ainda quando se trata dos recursos naturais não renováveis e a disputa econômica e territorial destes". Quando pensamos na SETA AMARELA indicada pela apresentadora do filme, que acentuadamente confirma o coração do SISTEMA, o motor que impulsiona e que não existe um profissional de contabilidade para apresentar custos, mas todo o processo é feito para "exteriorizar o verdadeiro custo da produção".
Realmente é muito preocupante esse modo de consumo exacerbado em que os recursos naturais são "usurpados" sem controle. Será que os indicadores de sustentabilidade podem atestar um futuro melhor para o meio ambiente diante desse modo de vida?
Em resposta à Magno do Nascimento Pimenta

Re: Considerações sobre o vídeo "A história das coisas"

por Naiara Lobato Da Silva -
Caro, Magno.
Para resposta da sua pergunta, acredito que atualmente os indicadores apontam para um futuro pessimista.
Estamos vivenciando uma realidade com governo pessimista, vide as queimadas na Amazônia e pantanal, os indicadores já demonstravam um aumento maior desde o ano passado e nada foi feito.
No entanto, eles seguem sendo úteis, a fim de mudar esse cenário.
Em resposta à Naiara Lobato Da Silva

Re: Considerações sobre o vídeo "A história das coisas"

por Hermes Luis Barros Santos -
Boa tarde Naiara. A sua reflexão traz pontos importantes sobre o consumismo no século XXI sendo este um reflexo de um modelo (capitalismo) cultural, econômico e político insustentável a longo prazo, onde os as necessidades ambientais e sociais tendem a ser deixadas de lado frente as necessidade das grandes corporação em busca do lucro.