Vídeo História das Coisas
O vídeo História das Coisas faz uma crítica particular ao sistema produtivo e consumo nos Estados Unidos da América que, em menor escala, também existe em outros locais do mundo.
Retrata o sistema produtivo linear em um planeta que sabemos possuir todo o tipo de recurso, porém de caráter finito, mas que não considera as pessoas trabalhadoras nesse sistema.
Realiza uma crítica da dependência do governo frente às grandes corporações que, por meio da tributação subsidiam financeiramente as ações do governo, ainda que às custas de grandes percentuais de uso de recursos naturais e degradação da natureza, particularmente de recursos hídricos, como também de recursos florestais que, com a sua diminuição afeta, também a composição da fauna.
Critica, também, que nas linhas de produção há um grande consumo de energia, onde, para a produção de diversos tipos de materiais são adicionados produtos químicos tóxicos que passam a fazer parte do nosso dia a dia com consequente bioacumulação tóxica e, ainda da participação dos trabalhadores nas linhas de produção onde são submetidos a esses produtos tóxicos; o êxodo rural também é citado onde famílias deixam de morar em locais salubres e nas industrias passam a frequentar a insalubridade.
Com a intenção de diminuição de custos fabris e poluição e/ou contaminação ocorre a mudança dos chãos de fábrica para países com mão de obra mais barata e que não possuam problemas relacionados com a poluição e/ou contaminação, disseminando nesses locais os seus problemas existentes em seus locais de origem.
De forma geral, realiza uma crítica relacionada à cadeia produtiva que ao buscar aumento do lucro com respectiva diminuição de custos aproveita-se de países onde a mão de obra para obtenção de recursos naturais, materiais manufaturados e montagem é de baixo custo devido aos baixos salários pagos aos colaboradores.
Realiza, também, uma crítica ao Governo Bush pelo incentivo ao consumo após ataque terrorista sofrido pelos EUA, que seria crucial para o reestabelecimento da economia daquele país e de forma preventiva a uma possível recessão.
Trata, ainda, das filosofias de obsolescência planejada e obsolescência perceptiva de produtos em que incentivam ao consumo aliados aos apelos de marketing nas mídias em geral.
Trata, também do lixo produzido na aquisição consumista e que, os resíduos gerados em domicílios é muito pequeno quando comparado com os resíduos gerados durante os processos de produção e, que esses resíduos são depositados em aterros que passam a poluir/contaminar o solo e recursos hídricos, como também a utilização de incineradores, que por sua vez contribuem para a poluição do ar por meio da liberação gases tóxicos.
Trata, ainda, que determinados não podem ser reciclados em virtude de sua composição de materiais tóxicos.
Finalmente trata de que há necessidade de um novo comportamento com relação aos processos produtivos, consumo e destinação de resíduos, utilização de energia renovável, produção sustentável com ciclos verdes e, que os governos devem ser das pessoas e para as pessoas.