O vídeo História das coisas mostra o processo pelo qual passam as coisas em cinco etapas, desde a extração dos recursos naturais à transmutação em rejeitos: extração, produção, distribuição, consumo, descarte. Logo aparece a informação ou a comunicação, propaganda, fator preponderante na difusão das mercadorias e no consumo. As novidades da arte consiste tanto numa abordagem do percurso dos objetos de consumo quanto na perspectiva crítica adotada e suas ilustrações animadas.
A devastação das florestas e dos recursos naturais como devastação da vida é justificada na condição de gerar uma qualidade de vida duvidosa. As atuais condições de produção e de consumo geram um meio ambiente não saudável. O aumento da poluição prejudicará a saúde humana, que vai das mentes ao corpo físico e espiritual.
Na rede de produção e consumo, verifica que os dólares verdes aumentam e a vegetação do planeta vai a extinção, não somente a vegetação mais todos os recursos naturais incluindo os recursos hídricos e a devastação e a degradação dos meios naturais. Os países subdesenvolvidos alimenta e subsidia o fastio e o desperdício nos países desenvolvidos. Tanto a produção e a circulação quanto o consumo e a deposição dos dejetos produzido pelo consumismo, hoje alcançam uma dimensão local e global de forma integrada.
Do fenômeno do consumo, instigado pela comunicação que perpassa todo o processo mencionado, destaque para alguns aspectos: as pessoas trabalham mais para adquirir mais, e creem que os bens materiais e simbólicos conduzem à felicidade; a obsolescência constitui um curso cuidadosamente planejado e há discriminação aos indivíduos que pretendem se manter com os status padrão estabelecido pelo consumismo.
A deposição dos dejetos resultantes do processo diz muito do que é uma sociedade. Em termos simples, quanto mais lixo produzimos e não sabemos o que fazer com ele, ou queremos vê-lo longe do nosso cotidiano, mais nos tornamos seres estranhos ou estrangeiros no planeta habitado. Por fim, o vídeo sobre a história das coisas aponta para um outro caminho. A vida adotada pela presente civilização é insustentável e suicida.