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Análise sobre o vídeo "A história das coisas"

Análise sobre o vídeo "A história das coisas"

por Romilda Lima Pontes -
Número de respostas: 4

 O vídeo História das coisas mostra o processo pelo qual passam as coisas em cinco etapas, desde a extração dos recursos naturais à transmutação em rejeitos: extração, produção, distribuição, consumo, descarte. Logo aparece a informação ou a comunicação, propaganda, fator preponderante na difusão das mercadorias e no consumo. As novidades da arte consiste tanto numa abordagem do percurso dos objetos de consumo quanto na perspectiva crítica adotada e suas ilustrações animadas.

A devastação das florestas e dos recursos naturais como devastação da vida é justificada na condição de gerar uma qualidade de vida duvidosa. As atuais condições de produção e de consumo geram um meio ambiente não saudável. O aumento da poluição prejudicará a saúde humana, que vai das mentes ao corpo físico e espiritual.

Na rede de produção e consumo, verifica que os dólares verdes aumentam e a vegetação do planeta vai a extinção, não somente a vegetação mais todos os recursos naturais incluindo os recursos hídricos e a devastação e a degradação dos meios naturais. Os países subdesenvolvidos alimenta e subsidia o fastio e o desperdício nos países desenvolvidos. Tanto a produção e a circulação quanto o consumo e a deposição dos dejetos produzido pelo consumismo, hoje alcançam uma dimensão local e global de forma integrada.

 Do fenômeno do consumo, instigado pela comunicação que perpassa todo o processo mencionado, destaque para alguns aspectos: as pessoas trabalham mais para adquirir mais, e creem que os bens materiais e simbólicos conduzem à felicidade; a obsolescência constitui um curso cuidadosamente planejado e há discriminação aos indivíduos que pretendem se manter com os status padrão estabelecido pelo consumismo.

A deposição dos dejetos resultantes do processo diz muito do que é uma sociedade. Em termos simples, quanto mais lixo produzimos e não sabemos o que fazer com ele, ou queremos vê-lo longe do nosso cotidiano, mais nos tornamos seres estranhos ou estrangeiros no planeta habitado. Por fim, o vídeo sobre a história das coisas aponta para um outro caminho. A vida adotada pela presente civilização é insustentável e suicida.


Em resposta à Romilda Lima Pontes

Re: Análise sobre o vídeo "A história das coisas"

por Wallace De Farias Simas -
Olá Romilda,
Podemos realmente entender como os países ricos possuem uma forte relação de exploração dos recursos naturais dos países pobres. Pensar também que boa parte do lixo produzido vai descaradamente para longe da sua origem indo parar nesses mesmos países pobres. Por isso temos que agir, entender e pensar sobre tudo isso e muito mais. Saber que podemos ter desenvolvimento com planejamento sustentável.
Em resposta à Romilda Lima Pontes

Re: Análise sobre o vídeo "A história das coisas"

por Nailde Martins Andrade -
Romilda concordo com você e penso como as matérias-primas são limitadas, podemos afirmar que este sistema baseado no consumo desenfreado não pode sobreviver por muito tempo. A grande questão é que existe uma grande possibilidade de não sobrevivermos até lá, já que relações adoecida, liberação de produtos tóxicos no ambiente, desigualdades sociais, fome e problemas de saúde, dentre outros fatores, anunciam um colapso socioambiental.
Em resposta à Romilda Lima Pontes

Re: Análise sobre o vídeo "A história das coisas"

por Alessandra De Jesus Lopes -
Cara Colega Romilda,
Quanto a sua citação que as pessoas trabalham mais para adquirir mais, e creem que os bens materiais e simbólicos conduzem à felicidade; isso tudo é imposto pela mídia apelativa que invade os nossos lares e nos escraviza. A obsolescência programada é um mecanismo programado que estimula o consumismo.
Em resposta à Alessandra De Jesus Lopes

Re: Análise sobre o vídeo "A história das coisas"

por Joao Danuzio Menezes De Azevedo Filho -
A busca pela sustentabilidade deve ser uma busca constante e deve partir, primeiramente, da sensibilidade dos seres humanos em relação ao impacto que seus hábitos causam ao lugar e ao Planeta; só depois disso é que diferentes soluções conjugadas poderão contribuir para sanar o problema global.