O texto nos mostra de forma sistemática a tentativa da mensuração da sustentabilidade “por meio de indicadores e índices mesmo sabendo que, pelo atual estado da arte, a sustentabilidade é imensurável”. Carvalho e Barcellos (2010)
Os autores relatam que “Sustentável é o que pode ser mantido. Em ecologia pode-se dizer que todo ecossistema tem algum grau de sustentabilidade ou resiliência, que grosso modo pode ser entendido como a capacidade do ecossistema de enfrentar perturbações externas sem comprometer suas funções”. Carvalho e Barcellos (2010) expõe que não se pode precisar o conceito de sustentabilidade por não haver um consenso.
Trago este comentário para o campo do meu projeto de pesquisa que trata da “cobrança de recursos hídricos” onde sustento a ideia que este é uma ferramenta que deve ser melhor explorada para ajudar a amenizar o desperdício da água ao passo que arrecadará recursos para as políticas de recursos hídricos, para Carvalho e Barcellos (2010) é fundamental saber quanto o volume do fluxo (extração de petróleo e de água) compromete o nível dos estoques e também saber qual seria o estoque mínimo desejável ou imprescindível. É notável que preservar a água como um dos principais recursos à vida é de suma importância para a sobrevivência da vida. Neste outro trecho Carvalho e Barcellos (2010) reafirmam que “Para a economia ecológica, a sustentabilidade do capital natural é de especial importância, pois é ela que garante a existência de vida humana na Terra”.
Carvalho e Barcellos (2010) declaram que “A definição mais usual de desenvolvimento sustentável (DS) é a do Relatório Brundtland, segundo o qual “o desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades”. É muito satisfatório vermos os seres humanos pensando em outros seres humanos, muitos podem têm o pensamento egoísta de não pensar no próximo, mas o sentimento de satisfação e alívio em saber que há pessoas e a comunidade científica ao menos tentando se esforçar para ajudar as futuras gerações é extraordinário.
Carvalho e Barcellos (2010) findam que “É um desafio mensurar a sustentabilidade. Mas muitos pesquisadores já aceitaram esse desafio e por conta disso hoje temos grande oferta de estatísticas, indicadores, índices, marcos ordenadores e também as Contas Ambientais. Infelizmente nem tudo está disponível para o Brasil. Portanto pesquisadores e os órgãos produtores de estatística terão muito trabalho pela frente tanto na produção de novas estatísticas quanto no uso criterioso das informações já existentes, muitas das quais pouco conhecidas”. Nesse trecho é relatado a defasagem da pesquisa no Brasil, sabemos que os esforços de nossa parte é grande. Incentivo econômico torna-se pífio diante disso, onde sabemos que o principal fato revolucionário disso é a cultura educacional.